terça-feira, 2 de novembro de 2010

Certa Noite

Tirei finalmente a mão do corrimão. A porta estava aberta, saí. Tinha caído a noite, a rua estava molhada, o ar fresco. Apertei contra mim o casaco e escolhi um lado. Tanto fazia. Os sapatos contra a calçada. A condensação da respiração. A rua deserta. A noite por minha conta.
Fui.

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